Pedro Bial revelou que enfrenta a depressão desde o início dos anos 2000 e que, mesmo aos 67 anos, ainda faz uso de antidepressivos para manter o equilíbrio emocional. Em entrevista ao videocast Conversa vai, conversa vem, do jornal O Globo, o jornalista afirmou que também encontrou no amor da família e, na prática do Tai Chi uma forma de superar os momentos difíceis e preservar a saúde mental.
O apresentador contou que o episódio mais marcante ocorreu na virada do século, entre 2000 e 2001. Desde então, aprendeu a identificar sinais de recaída e recorre à terapia como forma preventiva. Apesar do diagnóstico, ele reconhece que a melancolia, em certos momentos, pode abrir espaço para reflexões importantes, mas ressalta a importância de se antecipar quando o sentimento passa a interferir no cotidiano.
“Na virada do século, de 2000 para 2001, tive uma depressão. Foi o único evento na minha vida, mas tenho um pezinho ali”, disse. “Quando percebo a melancolia… A melancolia é bem-vinda, às vezes. (…) Mas, quando percebo, já me antecipo. Com terapia”, relatou.
Durante o bate-papo, Pedro Bial também abordou o etarismo, especialmente nas redes sociais. O jornalista apontou que muitas pessoas se sentem autorizadas a fazer comentários ofensivos por conta da idade, mas afirmou não se incomodar com o termo “velho”. Para ele, a geração atual vive uma nova velhice, com mais liberdade, produtividade e vontade de contribuir.
“É uma certa ‘sem cerimônia’, principalmente nas redes sociais. As pessoas se permitem dizer coisas que jamais diriam pessoalmente”, afirmou. “Mas não posso me queixar. Minha geração está vivendo essa nova velhice. Vamos continuar produtivos, criativos”, acrescentou.


